Em Campinas, febre maculosa vira prioridade na saúde

Os casos de febre maculosa chamaram atenção da população de campineira desde que 4 pessoas morreram num evento realizado em junho na zona rural da cidade. O assunto ocupou até o noticiário nacional, e os profissionais de saúde que atuam na região precisam ficar atentos.

A Prefeitura de Campinas anunciou algumas medidas para prevenir a doença. Para informar os profissionais das redes pública e privada sobre os aspectos clínicos da doença, a Secretaria de Saúde disponibilizou uma vídeoaula para o enfrentamento da febre maculosa. O material também alerta sobre os desafios do diagnóstico precoce e a progressão para as formas graves da doença. Para acessar, clique aqui.

De acordo com o Departamento Vigilância em Saúde (Devisa), a sinalização dos locais de risco foi intensificada com mais placas. Todas as áreas que receberem eventos deverão ampliar os avisos e os organizadores devem garantir que todos os frequentadores serão avisados que estão em uma área que pode ter incidência de febre maculosa.

Na última segunda-feira (3), a Prefeitura de sancionou a lei 16.418/2023 que obriga os estabelecimentos sujeitos à presença do carrapato-estrela a informarem sobre o risco de febre maculosa. No texto, também é necessário alertar sobre os cuidados imediatos em caso de sintomas até 14 dias após exposição, por e-mail, WhatsApp, redes sociais, bilhetes de ingresso e contratos.

É sabido que a cidade de Campinas é uma área endêmica para febre maculosa. No país, o período sazonal para a doença no país se estende de maio a setembro. Segundo o Ministério da Saúde, até o dia 14 de junho, quando ainda se esperava a confirmação da causa de morte da quarta vítima por febre maculosa em Campinas, o estado de São Paulo havia registrado no total 12 casos, com seis óbitos. É a região de maior volume de casos, pois no âmbito nacional, foram confirmados no total 53 casos da doença, com 08 óbitos.

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