Os empregos na área da saúde seguem em alta no país; por outro lado, a Medicina Diagnóstica enfrenta apagão de mão de obra.
O Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde elaborado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) apontou que o número de pessoas empregadas na cadeia produtiva da saúde cresceu 0,6% entre agosto e novembro de 2021, chegando a 4.652.588 trabalhadores, considerando os setores públicos e privados e empregos diretos e indiretos. Desse total, 79% atua no setor privado, ou seja, mais de 3,6 milhões de profissionais. A região que detém a maior parte dos empregos na cadeia da saúde foi o Sudeste (2,3 milhões), onde o crescimento no setor público foi de 0,7% e no privado, 0,6%.
Já a área de tecnologias para o setor de medicina diagnóstica tem enfrentado carência de mão de obra. O Brasil forma anualmente cerca de 50 mil especialistas em tecnologia e há 70 mil novas vagas por ano, segundo dados da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). As especificidades da área de saúde, somadas aos avanços constantes das novas tecnologias transformação digital fazem da área promissora mas também cheia de desafios para profissionais do segmento.