O número de mortes de crianças de até cinco anos de idade caiu 51,5% entre 2000 e 2022. Segundo relatório da ONG Umane, com base em dados do Ministério da Saúde, em 2000, o número de mortes nessa faixa etária foi de 79.473, enquanto em 2022 o número foi de 38.540.
A taxa de mortalidade a cada mil nascidos vivos também caiu, passando de 26 para 15.
O Ministério da Saúde também agregou outros dados importantes, que apontam o menor número de mortes por causas evitáveis dos últimos 28 anos. Foram registradas 20,2 mil mortes, o menor número de uma série histórica desde 1996, quando o total foi de 53,1 mil, portanto 62% a mais que no ano atual. Mortes evitáveis são aquelas que poderiam não ter acontecido caso tivessem sido adotadas medidas como vacinação, atenção à mulher na gestação e parto e ao recém-nascido, entre outras.
O Ministério da Saúde destaca que a redução mais acentuada no índice ocorreu nos anos de 2006 e 2007, com 34 mil e 31,9 mil mortes infantis e fetais registradas em cada ano, respectivamente.
Apesar dos avanços significativos, a ONU ressalta que ainda há um longo percurso a ser trilhado para prevenir todas as mortes de crianças e jovens. Os números do Brasil acompanharam a tendência mundial. No geral, o número de crianças que morreram com menos de 05 anos caiu para 4,9 milhões em 2022, diminuindo 51% desde 2000. Os países que mais se destacaram foram Camboja, Malawi, Mongólia e Ruanda, que reduziram a mortalidade infantil em mais de 75% no período.
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