Os investimentos no setor farmacêutico estão em plena expansão. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou empréstimos significativos, totalizando R$ 1,39 bilhão, destinados a três grandes farmacêuticas: Eurofarma (R$ 500 milhões), EMS (R$ 500 milhões), e Aché (R$ 390 milhões). Esses recursos serão aplicados em pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos para o tratamento de diabetes, câncer, além de anti-inflamatórios e antialérgicos, entre outros.

Atualmente, o Brasil é responsável por cerca de 45% da produção de medicamentos, vacinas, equipamentos e outros insumos e tecnologias em saúde necessários para atender a demanda nacional. Pelo PAC da Saúde, o setor deve receber até 2026 mais R$ 31,5 bilhões, com o objetivo de expandir a assistência pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas áreas de atenção primária, especializada e de emergência. O programa também busca fortalecer a indústria nacional, focando em melhorias na telessaúde e na infraestrutura da saúde pública.

Por último, a recém-sancionada Lei 14.977/24 estabelece que os laboratórios farmacêuticos públicos devem produzir princípios ativos para o tratamento de doenças que afetam socialmente a população. Essas doenças, causadas por agentes infecciosos ou parasitas, atingem especialmente grupos vulneráveis. Entre as principais enfermidades abordadas estão a hanseníase, chikungunya, esquistossomose, doença de Chagas, leishmanioses, malária e raiva.

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