Em 14 de janeiro é comemorado o Dia do Enfermo, data criada em 2002, por iniciativa do Ministério da Saúde, no âmbito de um programa de humanização dos hospitais.
Após um breve período de melhora nos indicadores, o Brasil iniciou o ano de 2022 com os números da Covid-19 e Influenza em alta, e os hospitais viram – de novo – aumentar a taxa de enfermos.
De acordo com a Fiocruz, foram observadas pioras mais sensíveis em alguns estados da região Nordeste e Sudeste, com destaque para suas capitais, com taxa de ocupação crítica observada em cidades como Fortaleza (85%), Maceió (85%) e Goiânia (97%), e as taxas na zona de alerta intermediário observadas em Palmas (66%), Salvador (62%) e Belo Horizonte (73%). A rapidez na subida no uso de leitos chama atenção em especial nos estados do Tocantins (23% para 62%, com queda de 122 para 87 leitos) e Piauí (47% para 52%, com aumento de 106 para 130 leitos).
Para entender mais sobre o aumento dos casos das doenças, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) realizou uma pesquisa com seus membros. Dos 33 hospitais que responderam à pesquisa, 88% registraram aumento de casos positivos de Covid-19 e de Influenza em suas instituições. O aumento no número de casos de Covid-19 foi, em média, de 655% desde dezembro de 2021, sendo que algumas instituições relataram aumentos maiores que 1000%. Já o crescimento no número de casos de Influenza foi, em média, de 270%.
Para complicar o cenário, o retrato do momento epidemiológico do país neste início de ano é incompleto, uma vez que indicadores mais detalhados, como número de atendimentos por sintomas, percentual da população vacinada, entre outros, estão sem atualização desde o dia 10 de dezembro, quando o Ministério da Saúde sofre um ataque cibernético, com comprometimento da divulgação dos dados nacionais.