A 76ª Assembleia Mundial da Saúde (AMS), que ocorreu entre os dias 21 e 30 de maio, em Genebra, na Suíça, promoveu diversas discussões acerca do financiamento sustentável da Organização Mundial da Saúde (OMS) em comemoração ao seu 75º aniversário, bem como do papel central da organização na arquitetura global de emergências de saúde.
No evento, a resolução apresentada pelo Brasil para garantir acesso igualitário e integral à saúde da população indígena em todo o mundo foi aprovada por unanimidade pela OMS. A organização criará um plano global de saúde indígena, priorizando essa questão na agenda do organismo internacional, conforme proposto pelo Brasil. A estratégia mundial também permitirá a troca de experiências sobre o tema entre as nações signatárias.
Outro destaque da participação brasileira no evento foi a assinatura de um memorando de entendimento (MdE) entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), estabelecendo as bases para a cooperação internacional a ser desenvolvida entre ambas as instituições. A colaboração terá como foco central o aprimoramento das ferramentas de integração de dados de vigilância, aproveitando as plataformas e serviços já existentes na Fiocruz. O Hub para Inteligência Pandêmica e Epidêmica da OMS, com sede em Berlim, na Alemanha, desempenhará um papel fundamental nessa parceria.
Para quem quer saber mais, a Fiocruz promoveu um seminários virtual abordando os principais pontos aprovados na 76ª Assembleia Mundial da Saúde, analisando. O webinário, disponível em português, inglês e espanhol, foi transmitido através do YouTube (acesse aqui).