Setor da saúde se adequa em meio à pandemia do coronavírus no Brasil

Com o avanço do novo coronavírus no Brasil, a área da saúde está na linha de frente para o combate da doença, justamente por ser um setor decisivo no combate à pandemia.

O Governo de São Paulo decretou quarentena para todo o estado até o dia 7 de abril, determinando o fechamento de serviços não essenciais. Na área da saúde, ficam de fora farmácias, hospitais, clínicas médicas e odontológicas. A indústria, o funcionamento das fábricas fica liberado já que não têm atendimento ao público, desde que mantidas medidas de segurança e higiene.

A questão da quarentena, que é uma medida que também já atinge outros estados, deixou a população em alerta. As entidades representativas da indústria e distribuição farmacêutica emitiram nota conjunta para a população, comunicando que os estoques nos distribuidores são suficientes para os próximos meses, numa tentativa de frear a preocupação em estocar medicamentos. O texto foi assinado pela Abafarma, Alanac, GrupoFarmaBrasil, Interfarma, PróGenéricos e Sindusfarma. Confira o comunicado na íntegra!

Para evitar o contato social a fim de combater o risco de contaminação pela doença, o Ministério Público autorizou o atendimento médico à distância. Os médicos podem, então, emitir atestados ou receitas por meio eletrônico. Para isso, é necessário dispor de uma assinatura eletrônica.  E deve ser registrado um prontuário clínico, com informações sobre o caso atendido, data, hora, meio de comunicação usado e número do registro profissional.

Outra mudança que objetiva reforçar o isolamento diz respeito à Farmácia Popular. Desde o dia 23 de março, é possível retirar remédio para três meses de tratamento de uma só vez. A medida é válida para todos os medicamentos e correlatos ofertados pelo programa, incluindo as fraldas geriátricas.