No dia 28 de maio comemoram-se duas datas importantes para a saúde feminina: o Dia Internacional da Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Essas datas foram criadas para conscientizar populações e governos sobre questões ligadas à saúde da mulher em diferentes fases da vida.
Para manter uma boa saúde, todas as mulheres devem realizar consultas periódicas com especialistas, fazer exames e tratar doenças, especialmente as mais comuns para elas, como os problemas de caráter hormonal ou ginecológico.
Os serviços de saúde também devem estar preparados para disponibilizar equipamentos e profissionais que vão detectar e tratar doenças frequentes nas mulheres, como câncer de mama e câncer de colo de útero.
Boas condições de saúde e acesso a tratamentos também garantem o bem-estar de mulheres durante a gravidez, reduzindo as taxas de mortalidade materna. O acompanhamento e tratamento de possíveis complicações durante a gestação são imprescindíveis para diminuir o risco de morte das mães durante o parto ou no puerpério.
As medidas acima podem até parecer simples na teoria, mas estão longe de ser realidade para muitas mulheres no país. A prova é que, no Brasil, em média, 40% a 50% dos óbitos de mães advém de causas consideradas evitáveis. Vale lembrar ainda que a contaminação pelo vírus da Covid-19 e a dificuldade de acesso das gestantes aos serviços de saúde durante a pandemia são fatores que podem aumentar os índices de mortalidade materna. Por isso, as grávidas estão na lista de grupos prioritários nas campanhas de vacinação do coronavírus em todo Brasil.