Em 5 de agosto, o Brasil comemorou o Dia Nacional da Saúde, uma data que homenageia Oswaldo Cruz, um dos principais nomes na história da saúde pública do país. Sua trajetória pública está intimamente ligada a campanhas sanitárias e de vacinação, tema que não perde relevância.

No contexto global, a ONU apontou uma estagnação nas taxas de imunização em 2023. No entanto, no Brasil, o Ministério da Saúde reportou melhoras. Em julho, o país saiu da lista dos 20 países com o maior número de crianças não vacinadas, uma conquista que foi reconhecida tanto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto pela Unicef.

A imunização contra HPV é uma das que ampliou seu alcance. Em 2023, o país aplicou 5,6 milhões de doses do imunizante, o maior número desde 2018, o que representa um aumento de 42% em relação a 2022. Desde o início do ano, o Ministério introduziu uma mudança, com introdução de dose única contra o HPV. A medida substituiu o esquema anterior que previa duas doses para prevenção da infecção pelo HPV, uma das principais causas do câncer de colo do útero. 

Os grupos prioritários para a vacinação incluem meninos e meninas de 9 a 14 anos; vítimas de abuso sexual de 15 a 45 anos (homens e mulheres) que ainda não receberam a vacina; pessoas vivendo com HIV; transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea; e pacientes oncológicos com idades entre 9 e 45 anos.

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