Encerrando o mês de outubro, não podíamos deixar da falar de saúde da mulher. Celebrado anualmente, o movimento mundial “Outubro Rosa” nasceu na década de 90 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e reforça a conscientização para a prevenção e a detecção precoce do câncer de mama.
As estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que em 2020 serão mais de 66 mil novos casos de câncer de mama no país. Em decorrência do diagnóstico tardio e pela demora no início do tratamento, a taxa de mortalidade no Brasil é de 25%. A doença é o tipo que mais acomete brasileiras, 30% dos casos de cânceres nas mulheres, e é a 2ª causa de morte das brasileiras.
Outra data relevante no mês, ligada aos cuidados com a saúde da mulher é o Dia Nacional do Ginecologista e Obstetra. Celebrada em 30 de outubro, a data foi criada em 1959 e marca a fundação da FEBRASGO – Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.
A pesquisa do ano passado da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), em parceria com o Datafolha, apontou que pelo menos 5,6 milhões de brasileiras não costumam ir ao ginecologista-obstetra, o que representa 5% da população feminina. A média da idade para a primeira vez em uma consulta é de 20 anos e os motivos mais apontados foram a necessidade de esclarecer algum problema ginecológico (20%), a gravidez ou a suspeita dela (19%) e a prevenção (54%). Normalmente quem as motivou a procurar o médico foram mulheres próximas (57%), a mãe (44%) ou mesmo a iniciativa própria (24%).