Neste mês, acontece o Junho Vermelho, uma iniciativa do movimento Eu Dou Sangue, criado em 2015.
O mês de junho foi escolhido porque no dia 14 é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue e também porque os meses mais frios, como junho, julho e agosto, registram uma baixa de doações nos hemocentros.
Os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2019, apontam que cerca de 3,3 milhões de brasileiros são doadores de sangue, o que representa 1,6% da população do país. O índice está dentro do recomendado pela OMS, de que ao menos 1% dos habitantes pratique o ato. No entanto, para que haja um estoque seguro, o ideal, de acordo com a organização, é que de 3% a 5% da população seja doadora.
Em tempos de pandemia do coronavírus, os bancos de sangue sentiram o impacto, pois houve queda de doações desde o início do avanço da doença no Brasil.
Na cidade de Campinas, a média diária de doadores de sangue do Hemocentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) caiu em torno de 32%, passando de 220 para 150, consequentemente baixando os níveis de estoque.
Com esse cenário, o Hemocentro da Unicamp intensificou as ações do Junho Vermelho e se uniu a marcas e personalidades públicas para lançar a campanha “#live, sangue, vida”. Clique aqui para ver como se tornar um doador.