Desde os primeiros casos na China, em dezembro de 2019, o novo coronavírus (COVID-2019), vem assustando a população mundial. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), já são mais de 40 mil casos registrados da doença, em mais de 18 países. Na China, o número de mortos já passou de mil.
A OMS decretou estado de emergência sanitária por conta do COVID-2019 no dia 30 de janeiro. De acordo com a entidade não há necessidade de restrição de viagens e nem de comércio, mas a declaração foi uma forma de apoiar países que não teriam a capacidade de lidar com um eventual surto.
No Brasil, até o dia 11 de fevereiro, eram 8 casos suspeitos em investigação da doença, em 5 estados. O estado de São Paulo lidera o número de casos suspeitos, com 3 atualmente. Foram descartados 32 casos e não há confirmações da doença no país.
As instituições brasileiras estão preparando uma rede de saúde para o novo coronavírus, para estabelecer medidas preventivas. O Ministério da Saúde reativou o Grupo de Trabalho Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional e está adotando algumas medidas recomendadas pela OMS. A rede de notificação envolve a área de Portos, Aeroportos e Fronteiras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); área de Vigilância Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), além das Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios e demais Secretarias do Ministério da Saúde.
No último dia 7 de fevereiro, foi sancionada a Lei de Quarentena, que trata das medidas de enfrentamento emergencial na saúde pública. O projeto aprovado pelo Legislativo obriga a realização de exames médicos, testes laboratoriais e coletas de amostras clínicas nas pessoas em quarentena, que terão direito às informações sobre seu estado de saúde delas, assistência à família e tratamento gratuito. Ao todo, 58 pessoas estão em quarentena no Brasil, que vieram em 2 vôos de Wuhan, na China, onde se concentra o maior número de casos de coronavírus até agora.
Dica de leitura: a Sociedade Brasileira de Infectologia publicou um documento com informações sobre a nova doença, com perguntas e respostas para profissionais da saúde e para a população em geral. Acesse o informe aqui.