O mês de fevereiro termina com uma data importante: o Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado em 28 de fevereiro. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 65 a cada 100 mil pessoas são diagnosticadas com alguma dessas doenças. No Brasil, esse número chega a cerca de 13 milhões de pessoas.
As doenças raras, segundo a OMS, apresentam uma grande variedade de sinais e sintomas, que podem variar entre diferentes enfermidades e também de pessoa para pessoa. Ampliar o conhecimento sobre essas condições é um passo bem importante. Uma dessas iniciativas é o site Juntos pelos Raros, desenvolvido pela Takeda, parceiro da Ragi. A plataforma oferece informações e suporte para aqueles que convivem com doenças raras, ajudando a aumentar a compreensão sobre os desafios enfrentados por pacientes e familiares.
Fevereiro também é marcado pelo Fevereiro Roxo, campanha de conscientização sobre o Alzheimer, o lúpus e a fibromialgia, três doenças crônicas e sem cura definitiva, mas que podem ser tratadas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
O Alzheimer é a principal causa de demência no mundo. No Brasil, estima-se que 6% das pessoas acima de 60 anos tenham a doença, reporta a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). O Lúpus Sistêmico (LES), a forma mais comum e severa da doença, afeta cerca de 70% dos pacientes com lúpus, de acordo com o Ministério da Saúde. A fibromialgia, por sua vez, impacta aproximadamente 3% da população, sendo que a maioria dos casos ocorre em mulheres — entre sete e nove a cada 10 pacientes, estima a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).
Embora essas doenças não possam ser prevenidas, a adoção de hábitos saudáveis e o acompanhamento médico são essenciais para garantir qualidade de vida e retardar possíveis complicações.