A Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) e Centro de Estudos Estratégicos (CEE)/Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) estão trabalhando numa pesquisa sobre o perfil e a situação de trabalhadores técnicos, auxiliares e de apoio das equipes de saúde. A pesquisa inédita “Os trabalhadores invisíveis da Saúde: condições de trabalho e saúde mental no contexto da Covid-19 no Brasil” está com questionário on-line disponível no site da ENSP/Fiocruz e pode ser acessado por este link.
No Brasil, profissionais de limpeza, de cozinha e da segurança, maqueiros, recepcionistas e motoristas, até técnicos e auxiliares de enfermagem e de saúde bucal, entre outras funções, somam cerca de 1,5 milhões de pessoas. É sobre este público que a pesquisa quer se debruçar. O objetivo é analisar as condições de vida, o cotidiano do trabalho e a saúde mental dessa força de trabalho buscando entender as alterações a que tiveram que se submeter emergencialmente durante a pandemia.
Diante do grande aumento no número de casos, por todos os lugares profissionais de saúde têm sido cada vez mais requisitados. Em Campinas, a Prefeitura mantém aberto um cadastro para profissionais da Saúde que queiram atuar como voluntários durante a pandemia: médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliar de enfermagem. Ao se inscrever, a pessoa pode escolher onde quer atuar: Centro de Imunização, Atendimento de Sintomáticos Respiratórios (rede básica de Saúde) e na urgência e emergência. Também é possível escolher o dia da semana e horário que prefere trabalhar. Preenchendo o formulário, o interessado deve dar ciência de que concorda com os termos do serviço voluntário, que é sem remuneração e sem vínculo empregatício com o município.