A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em colaboração com outras agências das Nações Unidas e o Sistema Interamericano, lançou uma série de relatórios com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de estratégias de envelhecimento saudável nas Américas. A série intitulada “Década do Envelhecimento Saudável nas Américas: Situação e Desafios” oferece uma visão abrangente de diversos aspectos relacionados ao envelhecimento e à saúde dos idosos na região, onde a expectativa de vida atingiu 77,2 anos em 2019.
Em paralelo, um estudo inédito conduzido pelo Itaú Viver Mais em parceria com o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) revelou as desigualdades raciais presentes no processo de envelhecimento da população brasileira. Intitulada “Envelhecimento e Desigualdades Raciais”, a pesquisa teve como objetivo investigar as disparidades entre pessoas negras e brancas em três capitais do país: São Paulo, Salvador e Porto Alegre. No que diz respeito à saúde, o estudo revelou que homens e mulheres negros acessam 16% menos os serviços de saúde privados em comparação com homens e mulheres brancos.
Para quem atua na área de saúde, questões que envolvem o envelhecimento serão cada vez mais presentes, pois há muito que avançar no que diz respeito a políticas e programas de prevenção e manutenção de qualidade de vida.
Ao mesmo tempo que os estudos e pesquisas apontam com consistência os desafios a serem enfrentados, também vão surgindo bons exemplos a serem destacados. O compromisso com a valorização de profissionais acima de 50 anos de idade e a luta contra o preconceito etário fizeram da nossa parceira Takeda a segunda empresa no Brasil a receber a certificação internacional Age-Friendly Employer. Essa certificação, com validade de dois anos, reconhece as melhores práticas das empresas na promoção da diversidade no local de trabalho.