De acordo com o Atlas do Diabetes da Federação Internacional do Diabetes (IDF), cerca de 16,8 milhões de adultos têm a doença no Brasil. A projeção é que até 2030 esse número chegue a 21,5 milhões. Embora não seja a principal data no calendário, anualmente, o Dia Internacional do Diabético é lembrado em 27 de junho, meses antes do Dia Mundial do Diabetes, em 14 de novembro.

Em 2021, faz 100 anos da descoberta da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, cujo papel fundamental é controlar o metabolismo dos carboidratos no corpo humano.  A insulina é fundamental para o tratamento da diabetes. Quem tem a doença se encaixa nos grupos de risco da Covid-19, pelo excesso de glicose no sangue e tendência à inflamação, duas condições que impedem que o sistema imunológico responda adequadamente a infecções por vírus e bactérias. Há pesquisas, como de faculdades de Medicina de Stanford e Nova York, nos Estados Unidos, que estimam que até 30% dos pacientes graves da covid-19 possam desenvolver diabetes. A relação pode estar ligada ao fato do vírus também afetar células do pâncreas, onde é produzida a insulina.

Devido ao fator de risco, os portadores de diabetes tem estão no grupo prioritários por comorbidade e já podem se vacinar. Na cidade de Campinas (SP), a indicação já vale para maiores de 18 anos. A vacinação – em duas doses – é fundamental para proteção individual e para ajudar no controle da pandemia. O agendamento para moradores de Campinas pode ser feito no site específico, ligado à Prefeitura.