O Diabetes é uma doença provocada pela incapacidade do pâncreas em produzir a insulina, hormônio responsável por levar glicose do sangue para as células. Todo ano, no dia 14 de novembro, se reforça a conscientização sobre a doença, seus diferentes tipos e como preveni-la.
O tipo 1 do diabetes é provocado pelo próprio sistema imunológico que atacas as células produtoras de insulina. Diagnosticado, geralmente, ainda na infância, sua causa é desconhecida, mas sabe-se que o fator hereditário é considerável. O Tipo 2 ocorre quando o corpo não consegue mais aproveitar de forma adequada a insulina produzida, e sua advém de maus hábitos alimentares, sedentarismo, sobrepeso, triglicerídeos elevados e hipertensão. O diabetes gestacional é um tipo temporário decorrente das mudanças hormonais da gravidez, e que afeta de 2% a 4% das gestantes. Se não tratada, a doença pode acarretar complicações durante o parto ou implicar no risco de desenvolvimento posterior de diabetes na mãe e no bebê.
A pandemia colocou a doença em novos patamares. Dados preliminares do Atlas do Diabetes, divulgado pela Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), mostrou que 537 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos de idade têm diabetes no mundo, alta de 16% em dois anos. Os especialistas da IDF projetam que o número de adultos com a doença pode chegar a 643 milhões em 2030 e a 784 milhões em 2045. A prevalência global da doença atingiu 10,5%, mas quase metade (44,7%) desconhece o diagnóstico.
No ranking mundial, o Brasil ocupa a quinta colocação em termos de pessoas com diabetes, depois da China, Índia, dos Estados Unidos e do Paquistão. O Rio de Janeiro é a capital brasileira com maior índice de diagnósticos de diabetes no país, de acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2020, do Ministério da Saúde.