O Dia do Farmacêutico, em 20 de janeiro, foi sugerido pelo farmacêutico Oto Serpa Grandado e criado pela Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF) em 1916. A data foi reconhecida pelo Conselho Federal de Farmácia, por meio da Resolução nº 460, de 23 de março de 2007.
Desde o início da pandemia, o papel do farmacêutico tem sido mais evidenciado para o público em geral. Envolvido na pesquisa de vacinas e de medicamentos, o trabalho do farmacêutico é altamente relevante na indústria e na logística para suprir os serviços de saúde.
Os farmacêuticos também deram suporte ao funcionamento das 90 mil farmácias, durante o período de isolamento social mais rígido e realizaram mais de milhões de testes de Covid-19 nesses estabelecimentos, além de garantir a realização de exames nos laboratórios de análises clínicas, de apoiar o atendimento nos hospitais e de assegurar a qualidade da assistência à saúde, na vigilância sanitária.
Na indústria farmacêutica, as expectativas para o ano de 2022 estão focadas nos remédios tanto para prevenir quanto para tratar o coronavírus, que, mesmo com a chegada das vacinas, continua sendo um problema mundial de saúde. A Pfizer BioNTecch, que inovou com a vacina de RNA mensageiro, apresentará um medicamento sob a forma de comprimidos chamado Paxlovid e, segundo a fabricante, reduz em 89% o número de hospitalizações e óbitos. Outro exemplo nessa linha é o Molnupiravir, da farmacêutica Merck. O remédio tem produção mundial e chegará a mais de cem países em 2022.