Embora haja consenso na ideia de que o leite materno é o alimento ideal para os bebês, coletivamente o tema enfrenta grandes desafios. Estudos da Organização Pan-Americana de Saúde mostram que a duração do aleitamento materno está diretamente relacionada à renda familiar e às condições de trabalho das mães. 

Mulheres com menor poder aquisitivo e que trabalham na informalidade, por exemplo, têm mais dificuldades em amamentar por tempo integral. A falta de apoio familiar, o retorno precoce ao trabalho e a pressão social para usar mamadeiras são alguns dos fatores que contribuem para essa desigualdade.

Estes são alguns dos fatores que justificam a importância do movimento ‘Agosto Dourado’, instituído no Brasil como campanha de conscientização para garantir o direito à amamentação para todas as crianças e mulheres que desejem amamentar.

O tema da Semana Mundial de Aleitamento Materno de 2024, “Amamentação – apoie em todas as situações”, é um convite à reflexão sobre o papel da sociedade na promoção da amamentação, oferecendo ambiente e condições favoráveis para que as mães amamentem seus filhos por mais tempo. É preciso investir em políticas públicas que garantam o direito à licença maternidade, oferecer apoio às mães durante o período de amamentação e combater a desinformação sobre o aleitamento materno.

Ao longo do ‘agosto dourado’, acontecem pelo país diversas atividades como palestras, rodas de conversa e campanhas nas redes sociais, com o objetivo de informar e conscientizar sobre a importância da amamentação. 

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