No dia 10 de outubro, celebramos o Dia Mundial da Saúde Mental, instituído em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental com o objetivo de ampliar a conscientização sobre esse tema crucial.
Todos os anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) escolhe um tema para nortear as discussões, e em 2024 o foco será “Saúde Mental no Trabalho”.
Ambientes de trabalho saudáveis são fundamentais para proteger a saúde mental dos colaboradores. No entanto, fatores como assédio, discriminação e más condições de trabalho podem comprometer o bem-estar mental e a qualidade de vida dos funcionários, impactando diretamente sua produtividade.
Um estudo realizado pela consultoria Gallup revela que o Brasil ocupa o quarto lugar na América Latina em número de profissionais que relatam sentimentos diários de tristeza ou raiva. Cerca de 25% dos trabalhadores brasileiros vivenciam esses sentimentos com frequência, ficando atrás apenas de Bolívia, El Salvador e Jamaica. Além disso, 18% dos profissionais no Brasil relatam sentir raiva diariamente.
O estudo também aponta que o Brasil é o sétimo país mais estressado da região, com 46% dos trabalhadores lidando com estresse diário. Além dos impactos emocionais, a deterioração da saúde mental traz consequências econômicas consideráveis. Estima-se que problemas relacionados à saúde mental resultem em uma perda global de US$ 8,9 trilhões por ano, o que representa 9% do PIB mundial, afetando diretamente a produtividade e o desempenho das empresas.