Julho vai chegando ao fim, e ao longo de todo o mês, várias ações buscaram ampliar a conscientização sobre as hepatites virais. Na campanha Junho Amarelo, prédios públicos são iluminados neste tom, palestras e atividades educativas sobre o tema se multiplicam, num esforço coletivo para alertar a população sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce dessas doenças silenciosas que afetam o fígado.
No Brasil, os tipos mais comuns de hepatite são causados pelos vírus A, B e C, que muitas vezes evoluem para doenças mais graves, como câncer de fígado ou cirrose, sem que o paciente seja diagnosticado. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas Américas, cerca de 5,4 milhões de pessoas vivem com hepatite B, enquanto 4,8 milhões estão infectadas com hepatite C. Apenas 18% das pessoas que vivem com hepatite B sabem que estão infectadas e apenas 3% recebem tratamento.
A questão é universal. Dia 28 de julho é o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, que nos lembra que a meta da OMS é a eliminação das infecções virais por hepatite B e C até 2030.