O início de maio marcou o anúncio pela Organização Mundial da Saúde (OMS) do fim da Emergência Global em Saúde Pública da Covid-19, que perdurou por três anos desde a descoberta da doença. A decisão foi proclamada na sede da organização na Suíça.
Durante o período da pandemia, os números oficiais registrados pela OMS contabilizaram 6.921.614 mortes até o dia 3 de maio, porém a instituição reconhece a subnotificação em muitos países, incluindo o Brasil. Estudos estimam que o número real de mortes possa chegar a até 15 milhões em todo o mundo.
O regulamento sanitário, criado há quase 20 anos pelos governos, apenas permite que os cientistas anunciem o início ou o fim de uma emergência global e, portanto, de acordo com as regras estabelecidas pela agência, não há uma declaração oficial do fim da pandemia. Ou seja: a Organização Mundial da Saúde (OMS) esclareceu que, embora o coronavírus ainda esteja em circulação, ele não é mais considerado uma emergência, embora a Covid-19 continue sendo considerada uma pandemia.
No contexto brasileiro, uma portaria emitida pelo Ministério da Saúde anunciou o encerramento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) relacionada à Covid-19 a partir de 22 de maio de 2022.
Após o anúncio da ONU, feito no dia 05 de maio, a nova ministra da saúde do Brasil fez um pronunciamento em rede nacional celebrando a notícia, mas alertando que é preciso manter ativo o movimento nacional pela vacinação de reforço contra a Covid-19, que é a principal forma de evitar hospitalizações e mortes pela doença.