O mês de novembro é marcado pelo movimento ‘Novembro Azul’, campanha mundial que teve início em 2003, na Austrália, a fim de alertar para a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças que atingem a população masculina, com ênfase na prevenção do câncer de próstata.
O câncer de próstata é o mais incidente no homem (excluindo-se o câncer de pele não melanoma) e o segundo que mais mata, atrás do câncer de pulmão. Dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde revelam que, de 2019 a 2021, foram mais de 47 mil óbitos em razão desse tipo de tumor. No ano passado, 16.055 homens morreram em consequência da doença, o que corresponde a cerca de 44 mortes por dia.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são esperados 65.840 novos casos de câncer de próstata ao longo de 2022.
Para mudar esse cenário e incentivar o cuidado com a saúde de uma forma global, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) escolheu para o Novembro Azul deste ano a mensagem: “Saúde também é papo de homem”. A ideia é estimular a consciência de que os cuidados com a saúde devem ser feitos de forma rotineira, e não somente quando aparece algum problema.
Por fim, para o diagnóstico precoce da doença, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) recomenda que homens a partir de 50 anos, mesmo sem apresentar sintomas, procurem um urologista para avaliação individualizada. Aqueles que integram o grupo de risco são orientados a começar os exames mais cedo, a partir dos 45 anos. Os exames iniciais para detecção precoce do câncer de próstata compreendem a dosagem de PSA e o toque retal.