Dia 29 de outubro é o Dia Mundial do AVC. Conhecido popularmente como derrame, é uma das principais causas de morte ou incapacidade com sequelas permanentes em nosso país.
Mundialmente essa condição também é alarmante, com uma morte por derrame cerebral a cada seis segundos. Segundo a Organização Mundial de AVC, 70 mil brasileiros morrem de AVC todos os anos – doença está entre as que mais matam no país, e deixam consequências severas: um em cada 10 pessoas que sofreram um AVC terão outro ataque nos últimos 12 meses seguintes.
Assim como o AVC, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) também merecem atenção. Recentemente, o relatório “Números Invisíveis”, da Organização Mundial de Saúde (OMS), alertou que, somadas, as DCNTs, como doenças cardíacas, câncer e diabetes, são responsáveis por 74% das mortes em todo o mundo. O relatório também enfatiza que as DCNTs não somente são as maiores causas de morte, mas também têm impacto na forma como as pessoas evitam as doenças infecciosas, como observado na pandemia de covid-19.
Desde setembro, a OMS lançou um novo portal de dados de doenças crônicas não transmissíveis. O portal revelou que a maior prevalência de mortes por doenças cardiovasculares está em países como Afeganistão e Mongólia.
A boa notícia é que é possível agir contra alguns fatores de risco, o que pode salvar milhões de vidas. Tabagismo, dietas pouco saudáveis, o uso excessivo de álcool, o sedentarismo e a poluição do ar estão nessa lista.