Hoje, 2 de julho, é celebrado o Dia de Hospital. Esta data foi instituída por meio de um decreto, em 27 de junho de 1961, em homenagem ao Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Santos, no estado de São Paulo, fundado nesse mesmo dia, em 1543, por Brás Cubas, considerada uma das maiores instituições hospitalares do país.
Ainda no mês de julho, outra data também homenageia a importância dessa infraestrutura para a sociedade. É o dia 14 de julho, instituído como o Dia Mundial do Hospital pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
As datas comemorativas, este ano, têm dado espaço a outro tipo de questões, devido à pandemia da Covid-19. A demanda por atendimentos em hospitais aumentou e, de acordo com um levantamento feito pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o estoque de medicamentos usados em UTIs está zerado em 21 estados e no DF. Segundo as secretariais estaduais, 22 medicamentos estão em falta. Entre eles, são sedativos, anestésicos e bloqueadores neuromusculares usados nos pacientes que precisam ser entubados. Pelo menos um deles já acabou em 21 estados e no Distrito Federal.
Os impactos financeiros também são sentidos com força. De acordo com a Federação Brasileira de Hospitais (FBH), a rede hospitalar privada corresponde a 62% de todos os atendimentos realizados na rede pública. Com a suspensão dos procedimentos eletivos, por conta da pandemia,os hospitais tiveram uma queda considerável de 30 a 40% em suas receitas. Muitos ainda estão atuando ociosos, com apenas 30% de sua capacidade operacional.