Mesmo com a crise econômica, dados do estudo Geografia Econômica da Saúde no Brasil apontam que houve aumento do número de estabelecimentos de saúde entre 2017 e 2019 no país.
A média de crescimento por unidade federativa foi de 13,6%. O Estado do Rio de Janeiro teve maior aumento: nos 2 anos avaliados, o volume de estabelecimentos de saúde cresceu 24,1%. Em segundo lugar ficou o Distrito Federal, com 23,9 %.
Os vários indicadores do mercado da saúde tabulados no estudo atestam que, apesar de ter passado por dificuldades por conta da crise econômica, como todos os demais segmentos de mercado, a Saúde foi menos afetada.
A proporção de estabelecimentos privados em relação aos públicos continua crescendo: 75,5%, ou seja, de cada 4 estabelecimentos de saúde existentes, 3 são privados.
Geografia Econômica da Saúde no Brasil é uma compilação de dados que mescla informações de bases de dados públicas (IBGE, DATASUS, ANS, CNES, SRF, CONFAZ e Ministério do Trabalho). O estudo é conduzido pelo Consultor e Professor em Planejamento em Saúde, Enio Salu. (http://gesb.net.br/)